domingo, 20 de janeiro de 2008

Algumas considerações sobre a pequenez humana - 1


Galera, Já repararam de como nós temos dificuldade em respeitar as diferenças? Não falo nem das mais faladas, como as diferenças de cor, de sexualidade, de sexo etc.

Nós não conseguimos respeitar nossos semelhantes nas pequenas coisas.


Eu tenho uma mania de que tudo aquilo de que eu não gosto, as pessoas também não têm que gostar. Exemplo: passo às sextas-feiras em frente a um barzinho perto aqui de casa e penso: como essas pessoas podem beber tanto? (só porque não bebo) Como podem fumar tanto? (porque detesto a fumaça do cigarro).

Acontece que, ultimamente, tenho policiado minhas atitudes e meus pensamentos. Não é certo que todos pensem igual, ajam igual.
Viva a diferença! Logo eu que sempre defendi isso com firmeza, não posso deixar que estes sentimentos tomem conta de mim.

Enfim, não creio que isso seja uma característica só minha. Se todos respeitassem as diferenças, tenho certeza de que nosso mundo seria muito melhor de se viver.
Também acredito que me incomodar com isso já é um grande passo. Nunca é tarde para mudar!
Bem, é isso.

Confesso que nos últimos dias não estou muito para a escrita. Mas aos poucos vou pegando no tranco. Acho que só vou começar mesmo depois do ano novo, que no Brasil se dá após o carnaval.


Abraços a todos.
Sorte pra Mara no recomeço e boa viagem para Patty.

DV

PS - a pintura deste post é do excelente pintor equatoriamo Oswaldo Guayasamin, que não se conformava com o sofrimento da humanidade, e retratava este sentimento nas suas telas.
Para saber mais sobre Guayasamin acesse: http://www.guayasamin.com

2 comentários:

leve solto disse...

DV, super obrigada e não suma!

bjs

Mara

ps.: Já faz algum tempinho que tenho me policiado quanto às diferenças... Afinal tento dar o que quero receber!

A Autora disse...

DV,

Excelente tema. Por mais que a gente se policie, por mais que a gente tente, sempre sobra alguma cisma com a diferença, né? Coisa para se pensar, analisar o tanto que a gente consegue ser tolerante e tentar trabalhar nossa intolerância. Mas não creio que consigamos 100% de respeito às diferenças. Será?